segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Café

Manhã, com o vapor do café,
Me lembro de certas coisas.
Em um mundo negro e quente eu me perco,
Mas o café continua doce.

Vou sorrir de certas lembranças. 
Vou me alegrar com os planos de um futuro incerto.
Vou me entristecer com outras lembranças.
Vou imaginar aqueles planos que nunca deram certo.

Certos caminhos não possuem fim,
Outros não possuem início. 

Seria tudo diferente se...
Seria tudo igual se...

Então olho para frente,
Uma nova xícara de café.
Mas quando olho para trás,
Apenas a borra de café que me restou. 

Uma nova manhã com o vapor do café.
Quero novamente me perder
Em um mundo negro e quente,
E que nunca deixe de ser doce.


Flávio Moraes
(09/12/2013)


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